quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Taipeiros - Casas em Terra




Em Portugal existem grandes manchas de construção em terra, tanto no Alentejo como no Algarve, sendo comum há umas décadas atrás, ver taipeiros aos pares sobre as paredes apiloando a terra à cadência certa de uma canção própria.


EcoCasa Portuguesa
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Casas em Taipa




O objectivo da construção é habitar.


Pode dizer-se que o objectivo da construção é habitar, tornando viável a condição de ser. Mas o acto de construir reflecte a existência de um pensamento indutor do que se objectiva fazer, face às necessidades e às características físicas e culturais do contexto em que se insere o acto. Daí que as habitações humanas sejam construídas em concordância com a diversidade das circunstâncias físicas, naturais e sociais. A tal ponto que há uma relação íntima entre cada sociedade humana e um certo habitat formalizado peculiarmente.


EcoCasa Portuguesa 
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Projecto EcoCasa Portuguesa no Portal VER




São jovens empreendedores QUE MIGRAM PARA O campo com uma renovada cultura de território, e visão a longo prazo da importância da agricultura para o País e para o seu legado. Promovem um regresso sustentável à RURALIDADE, que combate o desemprego, estimula o desenvolvimento económico e gera poupanças na economia familiar.


POR GABRIELA COSTA

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© DR
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Em 2015, mais de 69 por cento da população portuguesa viverá nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. O número avançado recentemente pela ONU revela um crescimento significativo desta concentração, que não é nova: em 2001, 42% da população vivia nas áreas metropolitanas.
Sucede que esta realidade promove o aumento do custo de vida (no mesmo ano, setenta por cento do endividamento das famílias concentrava-se nas áreas metropolitanas), dos problemas de mobilidade e das condições de vida precária, a nível social mas também ambiental.


Para os Novos Povoadores, a promoção de oportunidades de empreendedorismo nos territórios rurais “provocará o desejado êxodo urbano”. Reduzir o fosso das assimetrias regionais com benefícios para os novos residentes e para os territórios de baixa densidade é um objectivo a conseguir através da instalação de unidades empresariais no interior, a custos reduzidos, e com uma mão-de-obra também mais barata que a dos centros urbanos.


O campo torna-se ainda uma boa escolha pela reconhecida qualidade de vida que proporciona, graças à sua baixa densidade, defendem os Novos Povoadores, que estão a dinamizar uma rede de empreendedorismo no meio rural, em sectores económicos suportados pelas Tecnologias de Informação e Comunicação.
Uma “economia sem geografia” não é uma visão utópica numa sociedade cada vez mais globalizada, preconizam, e “a ruralidade tem hoje atractivos que lhe permite competir com as áreas urbanas, garantem.


Frederico Lucas, que promove o projecto Novos Povoadores e coordena o infoex.pt (iniciativa que acolhe em património edificado ao abandono, no interior do país, empresas de jovens empreendedores, em áreas como a agricultura, a comunicação ou a floresta), é um defensor dos Working Labs, oficinas de experimentação profissional que estão a ser dinamizadas em articulação com algumas autarquias. Estas oficinas resolvem dois problemas, afirma: são uma alternativa para muitos jovens qualificados no desemprego e dinamizam os equipamentos públicos já existentes nos meios rurais.

Neste modelo flexível de ‘levar a cidade para o campo’, a agricultura surge como área estratégica, já que “é consensual que Portugal pode reduzir a dependência externa dos produtos agrícolas”. Esse caminho pode e deve ser traçado apoiando novas iniciativas agrícolas orientadas para as novas tendências de consumo, defende Frederico Lucas.



Ainda vive na cidade?
 
“Segue o teu destino, Rega as tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é a sombra De árvores alheias.” É com esta filosofia de vida que o Movimento Farming Culture, Novos Rurais defende novos valores que sustentam a procura da proximidade com a natureza e com a vida no campo.



Pensar o "rural" e o "urbano" a partir da interacção de agentes sociais que visam “romper com a dualidade inerente a essas categorias” é a missão deste projecto que se dirige a uma nova classe de pessoas que, tendo nascido na cidade, opta por viver no campo.


Os também chamados Agricultores de Sofá são jovens executivos, empreendedores, que “gerem a dinâmica e o stress empresarial mas não usam gravatas". Amantes do campo, tendem a aproveitar o melhor do meio rural mantendo algum do conforto que tinham na cidade.


Mas, como é, na prática, dinamizado o movimento Novos Rurais? 
Reunindo e partilhando ideias, projectos e experiências, sobre a paixão da vida no campo. Agregando pequenos agricultores biológicos e aproveitando “este nicho da economia que é vital ao desenvolvimento do país”. Privilegiando, “de forma sistemática”, a aquisição de produtos portugueses, adquirindo-os a pequenos produtores e gerando riqueza no país, consolidando postos de trabalho nacionais.

Dinamizando fóruns de discussão e apresentação de projectos de turismo rural e turismo de natureza, “salvaguardando deste modo a nossa riqueza patrimonial, natural, cultural e turística”. E promovendo workshops, em temáticas como hortas urbanas, permacultura e eco-construção, explica, em declarações ao VER, João Monge Ferreira, fundador e promotor do projecto Novos Rurais.



“A promoção de oportunidades de empreendedorismo nos territórios rurais provocará o desejado êxodo urbano” – Novos Povoadores.
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A iniciativa pretende ainda permitir que a sociedade urbana reencontre o prazer de cultivar e de cuidar de pequenas hortas, promovendo valores como o auto-consumo, e a saúde e bem-estar.

Para este empreendedor, a agricultura “é uma questão de segurança nacional”. Na sua opinião, “vítimas das reformas da PAC, nos últimos vinte anos temos vindo a perder cultura de território, que demorámos centenas de anos a adquirir”. 



Crítico, João Monge Ferreira considera que o País tem “gradualmente abandonado a agricultura e vimos as nossas reservas estratégicas reduzidas a números assustadores”.


Portugal assumiu uma vocação florestal que foi importante para a economia a curto prazo, diz, mas “devastadora para o território a médio e longo prazo, como têm demonstrado os últimos anos, em que vimos boa parte do território nacional a arder e os solos, já de si pobres, a empobrecerem ainda mais”.


A boa notícia, garante, é que “a agricultura está de volta”: os neo-rurais são agricultores que “voltam a ter uma grande cultura de território e visão a longo prazo, da importância da agricultura para o seu país e para o seu legado”.




Uma EcoCasa portuguesa, concerteza 
Uma Eco Casa para todos construída através de uma rede de fornecedores cem por cento portugueses que se tornam embaixadores da causa. É esta a ambição do projecto também fundado por João Monge Ferreira, com os objectivos de atrair, sensibilizar e informar as pessoas que procuram (re) construir edifícios e espaços.
Para tal, “são convidados todos aqueles que projectam, planeiam e executam as construções e os equipamentos, com uma atitude intencional na criação de construções sustentáveis, com menores custos económicos e ambientais e aportando valor acrescentado à qualidade de vida”, anuncia a iniciativa.



Os promotores da EcoCasa Portuguesa, desígnio que nasceu nas redes sociais, querem construir uma casa amiga do ambiente totalmente nacional - desde o projecto de arquitectura aos materiais utilizados, “a ideia é que tudo seja made in Portugal e fornecido graciosamente”.


Ao VER, o responsável desta iniciativa, que dirige ainda os projectos Empreendedores em Rede e Cibereconomia explica que, na fase inicial, a casa modelo será uma forma de os ‘embaixadores’ promoverem os seus produtos e serviços, e serem fornecedores dos futuros projectos.


O objectivo é que a casa “se adapte aos diversos climas, relevos e matérias-primas de cada região”, até porque o futuro do projecto passa pela comercialização em vários países, adianta. É o caso de Angola, Brasil, Espanha e Moçambique, para além de Portugal.


Segundo João Monge Ferreira vão ser projectados modelos low-cost, para fácil implantação em zonas rurais. A primeira habitação, um T3 “orçado em 150 mil euros”, a construir num prazo de dois anos, é um projecto com uma forte componente pedagógica ambiental”, conclui.


O nosso agradecimento à revista VER

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Casa construída com garrafas de plástico - Nigéria


A Associação de Desenvolvimento de Energias Renováveis (DARE), na Nigéria, descobriu uma nova solução para pessoas que necessitam de um lar. A solução foi encontrada em garrafas de plástico desperdiçadas.

EcoCasa Portuguesa
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Casas de taipa e palha



A terra como matéria-prima na elevação de alvenarias, de abóbadas e de outros elementos construtivos tem sido empregada desde o período pré-histórico. Na Turquia, na Assíria e em outros lugares no Oriente Médio foram encontradas construções com terra apiloada ou moldada, datando de entre 9000 e 5000 A.C. (Minke, 2001). 


No Egipto antigo os adobes de terra crua, assentados com finas camadas de areia, eram utilizados na edificação de fortificações e residências, e uma espécie de argamassa feita de argila e areia era material de preenchimento de lajes de cobertura estruturadas com troncos roliços. As muralhas da China também foram edificadas com argila apiloada entre alvenarias duplas de pedra.

O termo taipa, genericamente empregado, significa a utilização de solo, argila ou terra como matéria-prima básica de construção. A origem, provavelmente árabe do vocábulo, entrou para a língua portuguesa por influência mourisca.

As referências do uso das taipas em Portugal são registradas pelos escritores desde a presença romana e traduz sempre o uso da terra como o componente mais importante. As regiões de Portugal que mais utilizaram e utilizam a taipa hoje em dia, são as regiões do Alentejo e Algarve.



EcoCasa Portuguesa
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Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção


No próximo dia 23 de Novembro, entidades públicas e privadas, de natureza reguladora, empresarial, académica e científica, juntam-se para apresentar publicamente a PTPC-Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, organismo que vai procurar dinamizar a actividade de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação, com o objectivo de tornar o Sector português mais competitivo à escala internacional.
A cerimónia de apresentação da nova estrutura, cuja ambição é agregar agentes da fileira da Construção, organizações públicas e privadas, com a finalidade de promover a reflexão sobre o Sector e estabelecer uma estratégia de desenvolvimento sustentável da indústria da construção portuguesa, coincide com o 1º Fórum Estratégico: “O conhecimento na base da competitividade e internacionalização da Construção portuguesa”.
O encontro conta com a presença e intervenção do presidente da FEPICOP e da AECOPS, Ricardo Pedrosa Gomes, de representantes da comissão instaladora da PTPC, nomeadamente, dos presidentes do LNEC, Carlos Pina, da Mota-Engil, Ismael Gaspar, e da Somague, José Machado do Vale, e, ainda, do director-geral da Cotec, Daniel Bessa, e do presidente da Efacec, João Bento.
Serão também proferidas duas palestras, uma por Francisco Jaime Quesado, sob o tema “Vencer com engenho e arte”, e outra por Rui Guimarães, com o tema “Conhecimento e cooperação”.
A apresentação pública da PTPC e a realização do seu 1º Fórum Estratégico, para as quais gostaríamos de convidar um representante desse prestigiado órgão de comunicação social, decorrerá a partir das 14H00, no Auditório do Centro de Congressos do LNEC, conforme programa anexo.
Fonte PTPC

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Coberturas verdes ou ajardinadas


As coberturas verdes são uma opção interessante, desde que bem executadas, uma vez que contribuem para o conforto no interior da habitação, para além de influenciar positivamente o microclima urbano. São ainda pouco comuns no nosso país.

Sendo um tipo de cobertura muito especifica é necessário ter especial atenção à impermeabilização já que a presença da água é constante devido à existência de terra e plantas. A camada drenante deverá por isso ser constituída por um elemento filtrante permeável à água mas capaz de reter os elementos vegetais mais finos.

Vantagens

Ambientais

  • Combatem o efeito ilha de calor urbano, fenómeno responsável pelo aumento de temperatura dentro do perímetro das cidades, devido ao aquecimento provocado por emissores de CO2 como veículos e aparelhos de ar-condicionado, assim como pela energia solar absorvida pelas superfícies das construções urbanas, depois libertada para a atmosfera em forma de calor.
  • Melhoram a qualidade do ar, devido à capacidade libertação de oxigénio e de absorção de CO2 das plantas e árvores.
  • Filtram o Ar, absorvendo partículas de pó.
  • Absorve a precipitação, o que resulta em menos 70% das águas pluviais, e consequente redução da pressão nos esgotos da cidade.
  • Aumenta os espaços de habitat para a fauna local, como pássaros, insectos e outros pequenos animais.
  • Reduz a emissões de CO2 do edifício, as suas propriedades isolantes baixam os consumos energéticos.

Sociais

  • Proporcionam espaços agradáveis à vista, com possibilidade de uso para lazer, a nível público (jardim ou parque urbano), e agricultura urbana.

Económicas

  • Aumento da eficiência energética nos edifícios pelas suas propriedades isolantes, reduzindo assim os custos de aquecimento e refrigeração sem necessitar de outro isolamento térmico. Durante o Verão protege o edifício da insolação directa e no Inverno reduz as perdas de calor.
  • Maior longevidade da cobertura, durando cerca do dobro do tempo das coberturas planas tradicionais
  • Reduz os gastos em comida e deslocação, ao proporcionar um espaço de agricultura urbana .

Para o edifício

  • Reduz a incidência de ventos.
  • Melhora o isolamento acústico do edifício.

Desvantagens

  • Sistema construtivo mais caro, mas rapidamente compensado pela poupança energética.
  • Custos de manutenção podem ser maiores, dependendo do tipo de cobertura verde.
  • Restrições ao nível do clima (por exemplo: zonas com muito vento não são propícias a jardins nas coberturas)
  • Sistemas de escoamento mais complexos, que saem mais caros em caso de necessitarem de reparação
  • Alguns tipos de coberturas verdes necessitam de estruturas mais resistentes para suportar o peso adicional.
A maior parte das coberturas verdes têm todas os mesmos componentes básicos: Membranas Impermeáveis e resistentes às raízes, um sistema de drenagem, um filtro geotêxtil e plantas.

EcoCasa Portuguesa

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Telhados Verdes



Melhorando o isolamento das suas casas, as pessoas podiam poupar até 85% nas suas facturas energéticas.

No conjunto da União Europeia os edifícios comerciais e residenciais concentram 40% do consumo total de energia e 36% das emissões de dióxido de carbono. Existe agora um amplo consenso sobre a importância estratégica dos edifícios com o objectivo de atingir as metas da UE para 2020 de 20% de poupança de energia e de 30% de redução nas emissões de gases de efeito estufa.

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Eco-Casas



Muitas vezes pensamos que para ter uma casa agradável é preciso gastar muito com materiais e fazer um grande esforço. Nem sempre o luxo e o conforto de uma casa têm relação com o tamanho e o tipo de materiais.


O verdadeiro luxo consiste em viver numa casa que se adapte perfeitamente aos hábitos e modo de vida de quem a habite.

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